A carga tributária brasileira é composta por diversos tributos que incidem sobre pessoas físicas, empresas, consumo, patrimônio e outras bases. Em 2024, o volume arrecadado segue uma dinâmica que reflete a participação dos três níveis de governo: União, Estados e Municípios.
Segundo dados atualizados do Tesouro Nacional, a maior parte da arrecadação em 2024 ficou com o governo federal, responsável por 66,31% da carga tributária total. Os Estados arrecadaram 26,30%, enquanto os Municípios ficaram com 7,39%.
No conjunto dos tributos, alguns se destacam pelo volume arrecadado. Os dez tributos com maior arrecadação em 2024 foram:
- Imposto de Renda (IRPF, IRPJ e IRRF): R$ 904 bilhões – Federal
- ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): R$ 805 bilhões – Estadual
- Contribuição Previdenciária (INSS): R$ 621 bilhões – Federal
- COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social): R$ 359 bilhões – Federal
- CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido): R$ 163 bilhões – Federal
- ISS (Imposto Sobre Serviços): R$ 140 bilhões – Municipal
- IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores): R$ 84 bilhões – Estadual
- IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados): R$ 83 bilhões – Federal
- Imposto de Importação: R$ 77 bilhões – Federal
- PIS (Programa de Integração Social): R$ 77 bilhões – Federal
Este panorama evidencia a diversidade de tributos que compõem o sistema brasileiro e o papel que cada um desempenha na arrecadação nacional.
Para acessar mais detalhes, gráficos e análises sobre a carga tributária de 2024, consulte o relatório completo disponível aqui.
Fonte: Tesouro Nacional